Historia - provão, 1bi

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História:

Grécia: das origens ao período arcaico 

·     Civilização cretense e micênica (p. 46)

A origem da civilização grega está intimidamente ligada a ilha de Creta, no sul do mar Egeu.  Nessa ilha se desenvolveu uma sociedade fundada no comércio com as regiões vizinhas, em especial com o Egito. Muitos pesquisadores discutem se a civilização cretense chegou a ser uma unidade política, governada por um lendário rei chamado Minos*, ou se predominou a fragmentação em vários reinos. No século XV a.C., uma onda invasora formada pelos aqueus, povos do norte da Península Balcânica, foi responsável pela queda de Creta e pelo advento da civilização micênica, a qual tinha Micenas como centro. Fruto da fusão entre aqueus e cretenses, essa civilização, que incorporou valores na sociedade, persistiu até o século XII a.C., quando houve a invasão de outros povos vindos do norte da Península Balcânica, os dórios. Os dórios, aqueus, além dos eólios e os jônios, faziam parte do grupo humano lingüístico denominado indo-europeu.

Os dórios impuseram um violento domínio sobre toda a região da atual Grécia, causando não só o fim da civilização micênica, mas também o deslocamento de grupos humanos da Grécia continental (jônios , eólios) para as ilhas do Egeu e o litoral da Ásia menor, em um processo conhecido como Primeira Diáspora Grega. Trouxeram a decadência, saqueando e esvaziando cidades, provocando o colapso comercial e cultural, o que quase levou ao desaparecimento da escrita nessa região.

A importância dessas obras (Ilíada e Odisséia), fez com que esse período fosse conhecido como homérico.

*quando vocês lerem minos, lembrem-se do minotauro, aquele homem parte boi, foi de minos que saiu esse mito!

·       Do período homérico ao período arcaico (p. 48)

O período homérico foi caracterizado pela comunidade gentílica, baseada na existência de pequenas unidades agrícolas auto-suficientes- os genos. Nessas unidades, os bens econômicos, como terras, animais, sementes e instrumentos de trabalho estavam sob o controle do chefe comunitário chamado pater, que exercia funções religiosas, administrativas e judaicas. Os tempos homéricos chegaram ao fim com uma degradação lenta mais progressiva das comunidades gentílicas.

Os novos grupos sociais, a propriedade privada e o surgimento dos demos marcaram o advento da polis(cidade-estado) grega. Seu ponto geográfico era a acrópole- local mais elevado da povoação, e em torno do qual se desenvolvia um núcleo urbano-, as cidades-estados seriam lideradas por um conselho de eupátridas.

O inicio do processo de colonização grega no mediterrâneo deu-se com a continuidade da expansão demográfica da Grécia. Os gregos também se lançaram em direção ao mar negro, cujo litoral multiplicaram suas colônias.  Esse processo ficou conhecido como Segunda Diáspora Grega. Nesse momento da historia grega, as cidades estados foram se consolidando, inaugurando o que ficou conhecido como período arcaico. Os grandes proprietários de terras tornaram-se o grupo social dominante em cada pólis, organizando um regime oligárquico.

·       A polis de Esparta (p. 49)

Fundada no século IX a.C. pelos dórios, a sociedade espartana teve um desenvolvimento semelhante ao das demais polis gregas pelo menos até o século VII a.C.

A sociedade espartana era formada:

              - espartanos: principal grupo social e elite militar, composto pelos descendentes dos conquistadores dórios e detentores do poder econômico.

           - periecos: habitantes da periferia da polis, eram pequenos proprietários que se dedicavam as atividades rejeitadas pelos espartanos.

       - hilotas: servos de propriedade do Estado, descendiam dos primitivos habitantes da Lacônia dominada pelos dórios.

Os espartanos com mais de 30 anos reuniam-se em uma grande assembléia, responsável pela eleição da gerúsia. A gerúsia , formada por 28 espartanos com mais de 60 anos,  tinham atribuições legislativas e judiciárias enquanto, os cincos éforos tinham funções executivas. As funções religiosas e, em especial, militares estavam nas mãos de dois reis, caracterizando uma diarquia. A áreas mais férteis encontrava-se no centro da polis , a exploração de áreas mais pobres e montanhosas, em religiões periféricas, cabia aos periecos.

Crianças do sexo masculino que apresentassem deficiências físicas eram sacrificadas ao nascer por não poder servir ao estado como futuros guerreiros.

Crianças saudáveis eram separadas de sua família ao sete anos de idade e entregues ao estado para adquirirem formação militar. Aos 18 anos, estavam pronta para ingressar no exercito como hoplitas. Aos 30 anos podiam casar e aos 60 poderiam ser eleitos a gerúsia.

Apesar do seu tradicional isolamento, Esparta acabou por buscar sua expansão já no período clássico, levada por pressões externas, ameaças estrangeiras e o desejo de se transformar em uma potência hegemônica.

·        A pólis de Atenas (p. 50)

Durante muito tempo Atenas manteve um regime oligárquico, até que o ultimo basileu foi derrubado pelo aristocracia proprietária de terras,a qual estabeleceu um regime oligárquico. Tal regime fundava-se no arcontado, órgão do poder formado por indivíduos com mandatos anuais:

- arconte polemarco, responsável pelo poder militar e pelo julgamento de estrangeiros.

- arconte epônimo, detentor do poder religioso;                        

-arcontes thesmothetas(em 6), responsáveis pelo poder judiciário sobre thetas e georgoi.

A escassez de terras férteis e interesses comerciais fizeram com que os atenienses, assim como os gregos de outras cidades-estado, se lançaram em direção ao mediterrâneo, com o objetivo de fundar colônias comerciais ou de povoamento. Foi entre o século VIII a.C. e VI a.C que os atenienses se estabeleceram, especialmente no sul da Península Itálica e no litoral do mar negro.

Essa expansão do Mediterrâneo ocasionou profundas alterações na estrutura econômica e social de Atenas. Com a chegada de grande numero de escravos consolidou uma economia fundada na exploração do trabalho escravo, tornando-se impossível a manutenção do poder nas mãos de um único grupo social.

Legisladores fizeram propostas para superar os conflitos. Os mais importantes foram:

     - Dracon: organizou e tornou publico um registro escrito das leis, que até o momento, baseava-se na tradição oral e eram apenas conhecimentos dos eupátridas.

    - Sólon: eliminou a escravidão por dividas, liberando todos aqueles que haviam se tornado escravos por esse motivo. Dividiu a sociedade de forma censitária, de acordo com a renda de cada individuo. Criou a Bulé, conselho dos Quatrocentos, com representantes de todas as regiões da polis de Atenas, a Eclésia, assembléia popular que aprovava as leis preparadas pela Bulé; e o Helieu, tribunal de justiça aberto a todos os cidadãos.

Em 510 a.C., Clitenes liderou uma rebelião contra o ultimo tirano, derrubando-o e iniciando reformas que culminariam na implantação de democracia e na pacificação da polis. Dividiu Atenas em dez tribos, cada uma elegendo 50 membros para a bulé, os quais se revezavam no governo.

Clistenes criou o ostracismo, mecanismo de defesa da democracia: tratava-se do exílio, por dez anos, para todo aquele que fosse considerado uma ameaça a democracia.

Os gregos consideravam a democracia um regime político perfeito, na medida que todo cidadão tinha direito a Eclésia e, participava ativamente da tomada de decisões.

Atenas era rica, dinâmica e democrática, era o oposto de Esparta- agrária , fechada e oligárquica.

Grécia: época clássica e helenística.

·      Período clássico (p. 54)

O período clássico foi marcado por violentas lutas dos gregos contra os povos invasores(persas). O seculo Va.C. foi considerado o apogeu da civilização grega, concentrando suas maiorias realizações culturais.

A primeira das grandes guerras gregas aconteceu entre 490 a.C. e 479 a.C, conhecida como Guerras medicas. Durante a Segunda ofensiva persa, as polis gregas formalizaram uma aliança conhecida como Liga dos Delos. Uma união militar contra os persas, recebendo esse nome porque as cidades que participaram pagavam impostos  para sustentar a frota e os exércitos conjuntos de todas das cidades-estado. Atenas, com seu prestigio e poderio econômico, logo passou a administras os recursos de Delos, tornando-se líder da Liga.

Liga do Peloponeso: cidades contra a liga de Delos, que não se aliavam a Atenas e tinham Esparta a frente delas.

Em 431 a.C., Atenas e Esparta entraram em guerra, arrastando as demais polis para um conflito que ficaria conhecido como Guerra do  Peloponeso.

Com o fim da democracia ateniense e o retorno do predomínio da oligarquia na Grécia, iniciou-se o período de domínio espartano . Ele durou pouco, pois outras cidades buscariam o controle da Península Balcânica, com destaque para Tebas, que logo derrotaria Esparta. As constantes guerras tiveram como resultado, o enfraquecimento dos gregos, o que abriu caminho para a invasão macedônica, a qual culminou com a completa derrota grega em 338 a.C. na batalha de Queronéia.

·      Período  helenístico (p. 56)

Entre os séculos IV a.C. e II a.C. a Grécia esteve sobre o domínio da macedônia, conhecido como período helenístico. O principal responsável por essas grandiosas conquistas foi Alexandre o grande.

Em tal contexto, elementos gregos acabaram se fundindo com as culturas locais. Esse processo foi chamado helenismo, e a cultura grega mesclada a elementos orientais de origem a cultura helenística, em uma referencia ao nome como os gregos chamavam a si mesmos- helenos.

·       Elementos da cultura grega (p. 56, 58, 59 e 60)

Cultura grega = teatro, filosofia e arquitetura.

O pensamento grego tinha por base na razão e, super valorização do homem (antropocentrismo), influenciando significamente o racionalismo ocidental dos séculos seguintes. A religião era caracterizada pelo politeísmo ao antropomórfico, acreditavam em vários deuses que tinham formas semelhantes as dos homens.(vocês conhecem Zeus, Atenas, Ares, Afrodite.. esses são alguns dos deuses que eles acreditavam,e pra cada um deles, eles atribuíam emoções e etc, comparando com os homens normais, exemplo: Afrodite era a deusa da beleza, Atenas a deusa da sabedoria, Ares o deus da guerra e etc. Poseidon era o deus do mar, Zeus do céu e Hades o senhor dos mortos. mas isso não precisa saber, só pra vocês se localizarem) A cultura grega é celebre pela riqueza de sua arte, que ganhou especial dinamismo na época de Péricles.

Na arquitetura, os grandes nomes foram Ictínio e Calícrates, responsável pela criação de vários monumentos, dos quais o mais famoso é o Partenon.

Jônico: leveza e elegância das colunas;

                 Dórico: colunas de linhas mais rígidas e capitel liso;

                                            Coríntio: colunas mais ornamentadas, expressando luxo e abundancia.

                                                Filosofia: em grego significa “amor e sabedoria”, a busca de explicações racionais para o universo, para a vida, para o homem.

                                                 Sofistas: pensadores dedicados a critica das tradições, do Estado, da religião e dos privilégios, e defensores da democracia.

A cultura helenística: uma das conquistas de Alexandre foi favorecer o surgimento de uma nova cultura, herdeira grega, mas diferente dela pela enorme dosagem de elementos orientais. Essa cultura é o helenismo. Essa cultura caracterizou-se por apresentar uma arte mais realista, exprimindo violência e dor, componentes constantes dos novos tempos de guerras.

Então gente, aqui é a Eti. A ana tava sobrecarregada com esse negócio de sempre postar e etc. Então, agora vou ajudá-la, sempre quando ela postar o resumo, eu vou vir aqui e destacar o que mais importa, como vocês podem ver, eu fiz algumas relações de cores, usei o rosa pra chamar atenção, então aquilo que estiver em rosa é importante, às vezes, coloquei cores iguais em um parágrafo, isso quer dizer que essas palavras destacadas se relacionam, é uma questão de lógica. MAS, se tu não entendeu nada do que eu to dizendo, só vai pelas corzinhas, as que te chamarem mais atenção são as que mais importam! Então vamos estudar bastante, pra gabaritar tudo. Espero que eu tenha ajudado um poquinho mais, até mais, beijos!